Queloide ou cicatriz hipertrófica? Saiba as diferenças

Tanto a queloide quanto a cicatriz hipertrófica são cicatrizações anormais da pele. Porém, costumamos chamar de queloide todo machucado que não cicatriza completamente ou fica com aquela aparência desagradável, contrastando com a pele sem ferimentos.

A diferença é que a queloide costuma ultrapassar o limite do trauma e criar pele além de onde foi o ferimento. Já a cicatriz hipertrófica fica nos limites da ferida, podendo até regredir posteriormente.

Diferente da cicatriz hipertrófica, a queloide pode incomodar e crescer ainda durante alguns anos. Isso porque existe ali um tecido ainda vivo em constante atividade, formando novos tecidos e repuxando a pele.

A dermatologista Tatiana Jerez é quem nos explica essas diferenças. Ela afirma que queloide vem da predisposição genética das pessoas. “Não existe nada que a pessoa tenha feito ao longo da vida para desenvolver queloide. Ela já nasce com isso. Em geral, existe um histórico familiar”, ressalta a dermatologista.

Aos 16 anos, Thamires Oliveira, hoje com 22, foi fazer um furo na orelha e a cicatrização começou a criar um volume que foi crescendo até ficar aproximadamente do tamanho de uma azeitona. “Incomodava quando eu ia ao salão de beleza fazer o cabelo e as pessoas perguntavam ou ficavam olhando curiosas.

No verão era horrível”, explica Thamires. Ela conta que sua mãe também desenvolveu duas queloides em duas cirurgias.

Mais comum em pessoas negras, a queloide, segundo a especialista, geralmente começa a aparecer na adolescência e provavelmente sempre irá se manifestar em um novo ferimento. Além de nem sempre surgir de um trauma, pois pode surgir a partir de um furo na orelha ou de uma espinha. “O pior da queloide é quando se formam sem a pessoa se dar conta. Como, por exemplo, a espinha. Às vezes a pessoa estoura uma espinha e quando viu já se formou a queloide”, ressalta a dermatologista.

E se – sabendo que tem queloide – você sofre um novo ferimento? “O ideal é procurar um dermatologista ou cirurgião plástico. Orientamos que não haja tração no lugar do ferimento, mexendo no local o menos possível. Existem também curativos especiais – fitas de silicone – que colocamos. Eles inibem a formação da cicatriz.”, comenta Tatiana.

Sobre os tratamentos para reduzir as queloides, a especialista cita a infiltração de corticoide no local da cicatriz como sendo a mais convencional. Hoje também existem tratamentos a laser, que sendo feitos precocemente podem alcançar bons resultados, garante a médica Tatiana.

Porém, em alguns casos a cicatriz é tão grande que se recomenda a cirurgia para removê-la. Este foi o caso de Thamires. Ela fez infiltrações de corticoides e a cirurgia para retirar a queloide. “Hoje estou muito feliz com o resultado. Tenho orelhas novas. Sinto-me livre e posso prender o cabelo, coisa que eu não fazia em público por ter vergonha”, comemora a jovem. Thamires nunca mais furou a orelha.

Agora, usa somente brincos de pressão para evitar a volta da queloide.


Lucas Pordeus Leon | Fonte: http://www.blog.saude.gov.br/index.php/saudeemdia/33477-queloide-ou-cicatriz-hipertrofica-saiba-as-diferencas.
Bem achei um relato em um blog, que conta um relato de uma garota que teve sua tattoo com mau cicatrização.

Eu, minha tattoo e a cicatriz hipertrófica

Oi! Alguém aí lembra que eu fiz uma tattoo no pulso no final do ano!? Não!? Pois é! Fui lá e fiz.A ganância foi tanta que fui no estúdio e no mesmo dia saí com a minha 2ª tattoo! Super feliz![clica aqui pra ver!]

Cuidei direitinho dela nos primeiros 14 dias! Lavando com sabonete neutro, evitando sol e passando a pomada cicatrizante. Afinal de contas essa era segunda já! Nada com que se preocupar! Notei que essa demorou mais de um mês para cicatrizar. Sentia umas pontadas, uma espécie de coceirinha chata, mas me contorcia para não coçar! Fiz de tudo para não estragar a tattoo.

Depois deste período infernal, uma ingrata surpresa: cicatrizou com falhas!Daí veio aquele sentimento de frustração e decepção. O que será que fiz de errado?

Aham… tive que ouvir uns comentários assim:“tá vendo… fica fazendo a tattoo em qualquer lugar!””vc tem alergia de pele, não deveria fazer tatuagem!” #despirocandoApesar de ter engolido todos os comentários não fiz em qualquer lugar, fiz no mesmo estúdio e com o mesmo tatuador da primeira! Além disso, cuido muito bem da minha pele justamente por todas as restrições que tenho devido a alergias que tenho de algumas substâncias.

Fui à dermatologista e ela me disse que isso era cicatriz hipertrófica! =/

A tattoo ficou em alto relevo e sensível ao toque. Reparem no lado esquerdo no “cabo” de coração da chave! Ficou muito inchado e sensível! T_T #japonesachora

Depois do meu diagnóstico, fiquei mais esperançosa pois há alguns tratamentos! A cicatriz hipertrófica é uma produção excessiva de colágeno pelos fibroblastos! Os médicos me disseram que isso pode ter acontecido nesta tattoo devido a sua localização.

O pulso esta muito mais exporto à bactérias, à movimentos da própria mão e talvez isso tenha favorecido para que o tempo de cicatrização se estendesse. 
Escolhi o tratamento com pomada porque era o mais em conta e menos invasivo. Utilizei a pomada Contractubex (R$ 40,00 na farmácia) por quase um mês. Toda noite massageava a região do pulso com a pomada e protegia com gaze para manter o tratamento o mais tempo possível na pele.Agora venho mostrar a vocês que esta bem melhor:

A pele uniformizou e a sensibilidade sumiu! Ainda estou em tratamento e não utilizei o tubo inteiro, vai dar para terminar só com o que comprei (bisnaga de 20g).

Eu vi em fóruns de tatuagem o pessoal indicando Cicatricure, mas este medicamento tem um composto que clareia a pele e talvez não seja o melhor se o caso for tatuagem.

 Uma dica nunca dispensa a visita à um médico especialista mas, quis registrar a evolução do tratamento e mostrar que agora ela esta mais bonita que antes! E já estou pensando na próxima tattoo… rs. Fonte: http://coloridex.blogspot.com/2014/02/eu-minha-tattoo-e-cicatriz-hipertrofica.html?m=1
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